Voluntariado
O voluntariado faz parte da minha vida desde os meus quatorze anos. Após uma experiência pessoal com o câncer, fundei uma trupe de palhaçaria para levar alegria a quem estava passando por momentos difíceis.
Mas meu envolvimento não parou aí. Desde muito cedo, acompanhava meu pai em distribuições de alimentos para pessoas em situação de rua e em outras ações sociais. Essas experiências moldaram quem eu sou e seguem sendo parte fundamental da minha essência.
Hoje, dentro da minha profissão, faço questão de contribuir com o que sei para que outros possam se beneficiar também — seja oferecendo tempo, ideias ou escrevendo para projetos que geram impacto real. Para mim, é uma forma de devolver ao mundo um pouco do que recebi.


Trupe Dom Do Riso
Dentro da Trupe Dom do Riso, além de cofundadora, atuei como coordenadora por um longo período. Dedicava-me a compor histórias, criar em conjunto com os participantes narrativas divertidas, escolher músicas e inventar todo tipo de “pataquada” capaz de provocar um sorriso.
O planejamento, o espetáculo e o cuidado com o outro estavam sempre presentes. Foi ali que descobri, sem saber, que já roteirizava antes mesmo de entender o que significava ser roteirista, escrevendo para emocionar, para curar e para transformar.

Não sei ao certo qual alma tocou a outra primeiro, mas conheci a AUMA quase por acaso. Tenho um irmão autista de vinte anos e sempre estudei o tema, lutei pelos direitos e pela inclusão de pessoas no espectro.
Um dia, escrevi uma campanha completa de conscientização e enviei a ideia para várias ONGs, oferecendo-me para realizar tudo de forma voluntária, com a ajuda de um time de pessoas igualmente engajadas. Foi a AUMA que respondeu... e o resultado foi esse material lindo que tive o privilégio de roteirizar, produzir, dirigir e acompanhar em cada detalhe.
Mais do que um projeto, foi um gesto de amor e de esperança de que cada vez mais vozes se unam para transformar realidades.
